Txt: II Crônicas 21:20:
“Tinha trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém. Morreu sem deixar de si saudades; e o sepultaram na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.”
A palavra “saudade” vem do latim “solitas, solitatis” (solidão), na forma arcaica de “soedade, soidade e suidade” e sob influência de “saúde” e “saudar”.
Diz à lenda que foi muito usada na época dos Descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações.
Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente, acompanhado de um desejo de revê-lo ou possuí-lo. Uma única palavra para designar todas as mudanças desse sentimento é quase exclusividade do vocabulário da língua portuguesa em relação às línguas românicas; há mesmo um mito de que seja intraduzível. Porém, assim não acontece no que diz respeito à língua romena, em que existe a palavra “dor”, correspondente semântico perfeito da “saudade” portuguesa (em romeno, a palavra portuguesa “dor” traduz-se por “durere”). Em galego existe a mesma palavra saudade, por vezes na variante soidade; os galegos também usam a palavra morriña ou morrinha com um significado parcialmente coincidente. Em crioulo cabo-verdiano existe a palavra sodade ou sodadi, diretamente derivada da portuguesa saudade e com o mesmo significado.
Uma pesquisa entre tradutores britânicos apontou a palavra “saudade” como a sétima palavra de mais difícil tradução.
Muitos são os que se tornam queridos de certas famílias, grupos, comunidades, cidades ou até mesmo países. Estou sabido de que vindo para a África, muitos que ficaram no Brasil, sentem saudades de nós: nossos parentes, amigos e toda comunidade que nós vivíamos, esperam nosso regresso.
Isso é natural no ser humano. Nós sentimos falta das pessoas, daqueles que marcaram nossa vida para o bem.
Então, lendo este texto fiquei a meditar como alguém pode viver toda a sua vida e ao chegar o momento de sua morte não deixa saudades em ninguém. Aí vem a pergunta:
Porque Jeorão não deixou saudades?
1 – Por causa de sua maldade
1.1 – Sucedendo o trono de Judá, Jeorão em primeiro lugar, demonstrou sua arrogância diante do poder que herdará do seu pai Jeosafá:
V. 4 “…tendo Jeorão subido ao reino de seu pai, e havendo-se fortificado…”
Percebemos que Jeorão ao tomar posse do reino em Judá manifestou toda a sua arrogância, buscando toda potencialidade possível para o seu reinado, toda soberania que o império lhe oferecia, pensando ele que poderia chegar a deter o poder absoluto sobre Judá.
Jeorão inflamado em sua arrogância e prepotência estava certo de que a força estava em suas mãos, estava certo de que ele era o “senhor absoluto”, de que seria ele quem ditaria as regras a partir daquele momento…
Quantas vezes nos deparamos com situação semelhante? Alguns mantêm uma posição hipócrita diante da sociedade, se acham superiores por ter melhor condição financeira do que outros, ou porque tem um carro, ou um cargo de prestigio diante de sua comunidade; outros por entenderem que são “o melhor de Deus na terra”, andam com o nariz empinado, nem se quer olha para os lados, pisam em todos que consideram “gentios”, por não entender que sendo o melhor de Deus na terra, é um discípulo de Cristo, e um discípulo segue o seu mestre, procura fazer o que o seu mestre faz, o que o seu mestre manda, procura caminhar conforme seu mestre caminha; e o que foi que Jesus fez em sua trajetória como homem aqui na terra? Jesus servia tão somente; se Ele pregava, ou exortava, ou ressuscitava alguém, ou curava, ou libertava, Ele estava servindo, Jesus o mestre dos “melhores de Deus na terra” servia, portanto sirvamos também! Não sejamos arrogantes como Jeorão. DEIXE SAUDADES!
Jeorão, lembrando de seus seis irmãos, seu egoísmo doentio leva-o a pensar que eles eram uma ameaça ao seu poder, ao seu reinado; pensará que seus irmãos poderiam tomá-lo de si.
1.2 – Assumindo o trono de Judá, Jeorão em segundo lugar, assassina seus seis irmãos revelando em sua maldade a crueldade:
V. 4 “…e havendo-se fortificado, matou todos os seus irmãos à espada…”
Estando perdido em sua arrogância, numa imensa cegueira moral e espiritual, Jeorão não pensou duas vezes ao assassinar seus irmãos a sangue frio, em um ato cruel e totalmente contrario a normalidade humana, contrario as expectativas naturais do homem, pois ninguém nunca espera que alguém assassine seus irmãos e ainda mais com tamanha crueldade e frieza! Ele não assassinou apenas uma, duas, ou três pessoas, não apenas quatro, cinco, ou seis pessoas, não, Jeorão assassinou mais do que “simplesmente” seis pessoas, pois Jeorão havia assassinado seus seis irmãos, sangue de seu sangue, carne de sua carne!
Isto porque embora tenha recebido o trono de Israel, Jeorão queria mais! Ele queria as dádivas de seu pai herdadas pelos seus irmãos: o ouro, a prata, os objetos preciosos e as cidades fortificadas (v.3).
Percebemos que Jeorão sabia de sua própria conduta, sabia que ele mesmo era um mau caráter, e por isso temeu seus irmãos que eram melhores do que ele (v.13), sim, Jeorão acreditava que seus irmãos não consentiriam com a sua má conduta como rei de Israel, não consentiriam com nada que realizaria posteriormente, pois as suas ações eram más!
Acredito que a maioria de nós conhecem um caso de assassinato entre irmãos. Quem não já ouviu um ditado que diz “a língua mata”? Sem duvidas, suas palavras tanto pode ser construtivas como destrutivas, tanto pode vivificar alguém como pode matá-lo! E quantas pessoas têm assassinado os sonhos de outras, de forma cruel e irresponsável, pessoas más ou desprovidas de sabedoria.
Tome cuidado com o que você diz, suas palavras podem ser como mortandades; ou no cortar a fala de outro alguém; ou caçoar dos simples: você pode esta cometendo um assassinato sem perceber. Não faça como Jeorão que assassinou seus irmãos: DEIXE SAUDADES!
Como se não bastasse, Jeorão faz uma varredura entre os príncipes de Israel em busca daqueles que certamente iriam de contra suas ações, príncipes que permaneceram fieis aos caminhos do rei Jeosafá, homem justo, que achou graça aos Olhos do Senhor durante seu reinado, porque em seus primeiros anos de reinado, andou conforme os caminhos de Davi (II Cr 17:3), caminhos que agradara a Deus.
1.3 – Assumindo o trono de Judá, Jeorão em terceiro lugar, dando continuidade à sua maldade, assassinou também alguns dos príncipes de Israel revelando assim seu egocentrismo:
V. 4 “…matou todos os seus irmãos à espada, como também alguns dos príncipes de Israel.”
O egocentrismo de Jeorão impediu que ele enxergasse tamanha crueldade; tamanha maldade que havia em seu coração… E me parece que Jeorão não fez boas amizades durante sua vida, pois desconfiava de todos que cresceram com ele, ou o viram crescer. Ele assassina alguns dos príncipes de Israel porque ele sabia que eles conheciam-no, sabiam sua conduta, conheciam seus feitos, comportamentos e provavelmente não apoiariam seu reinado.
O egocentrismo de Jeorão nos mostra que para ele não bastava ter somente o reino de Judá, não bastava ter o ouro, a prata ou os objetos preciosos herdados pelos seus irmãos, não bastava às cidades fortificadas tomadas com derramamento de sangue, sangue de seus irmãos, não bastava porque Jeorão queria mais, ele queria ser o centro das atenções, e para isso precisava se livrar de mais alguém, alguém esses que faziam diferença, alguém esses que certamente deixaram saudades!
Há pessoas assim, que para se beneficiar, para ser o centro das atenções, não hesitam em assassinar mais alguém, pessoas más, insensíveis, faltas de amor ao próximo. Quantas pessoas não sofrem com isso em seu local de trabalho? Ou na escola, ou faculdade? Ou até mesmo nas igrejas! A queda de satanás partiu do desejo de ser maior do que Deus, partiu do seu egocentrismo, e isso o levou a queda, e com esse mesmo pecado, muitos seres humanos estão caindo. Não faça como Jeorão fez assassinando pessoas pelo seu egocentrismo, faça diferente, DEIXE SAUDADES!
Jeorão, assassinando aqueles que enxergava como inimigos, opositores, ou infiéis ao seu plano maléfico, sentiu-se satisfeito e certo de que estava inabalável, invencível; certo de que ninguém tomaria o seu trono, que tudo lhe pertencia e que era o centro das atenções (não atentando ele para a sabedoria de que O Deus Onipresente via todos os seus feitos).
Porque Jeorão não deixou saudades?
2 – Por causa de suas alianças
2.1 – Jeorão em seus atos, espelhou-se nos reis de Israel dando continuidade às suas más ações:
V. 6 “Andou no caminho dos reis de Israel, como fizera a casa de Acabe…”
Jeorão toma como “norte” os feitos dos oito reis de Israel que antecederam a sua época, e de Jorão filho de Acabe também rei de Israel que foi contemporâneo a ele. Homens que não agradaram a Deus, pois suas ações eram más: Jeroboão, primeiro rei de Israel (Depois da divisão do reino em Israel e Judá), fez dois bezerros de ouro e levou o povo de Israel ao pecado de prostituição / idolatria; Nadabe, segundo rei de Israel, deu continuidade às ações de seu pai Jeroboão; Baasa, terceiro rei de Israel, conspirou e matou Nadabe para tomar o seu reino e continuou a fazer o que era mal aos olhos de Deus; Elá, quarto rei de Israel, permaneceu nos caminhos do seu pai Baasa; Zimri, quinto rei de Israel, conspirou contra Elá seu senhor e o matou para tomar-lhe o reino de Israel, porém ao saber que o exercito de Elá tomando conhecimento do golpe, levantaram o chefe do exercito como rei, o qual foi ao seu encontro para matar-lhe, Zimri se trancou no palácio da casa do rei e queimou-a sobre si cometendo suicídio; Onri, sexto rei de Israel, pai de Acabe, foi pior de que todos os seus antecessores; Acabe, sétimo rei de Israel, seus feitos foram piores do que os de seu pai Onri; Acazias, oitavo rei de Israel, caminhou nos caminhos de seu pai Acabe, de sua mãe Jesabel e nos caminhos de Jeroboão. Eram nessas pessoas que Jeorão se espelhava, eram os caminhos dessas pessoas que Jeorão tomou como norte para sua vida. E como alguém que além de ter a maldade que ele tinha em seu coração, se espelhava em pessoas assim, pode deixar algum risco de saudades em outro alguém? !
Quantas vezes não poucos se espelham em pessoas erradas, pessoas que não tem compromisso com Deus, e isso se torna um ciclo vicioso, porque por caminharem se espelhando em certas pessoas, acham que estão fazendo o correto e se tornam mal caráter como elas, e outros passam a se espelhar nesses que foram deturpados e acabam deturpando também o seu caráter, pois o costume é “trilhar pelos trilhos da massa”, “voar nos ventos do povão”, e dizemos “se fulano que é conhecido esta fazendo, porque eu não posso fazer também?”. A questão, não é ser conhecido ou não, e sim se fulano tem vida para ser meu mentor ou não! A Bíblia nos deixa claros que podemos conhecer a árvore pelos seus frutos (Mt. 17:16-20). Portanto, examine àqueles que você tem tomado como exemplo para a sua vida, para que não seja mal influenciado como Jeorão foi; caso seja necessário, mude de caminho e se torne em alguém que DEIXA SAUDADES!
Jeorão, dando continuidade ao seu caminho tortuoso mantém uma relação familiar com a casa de Acabe ex-rei de Israel.
2.2 – Jeorão toma como esposa a filha de Acabe, uma mulher que teve completa influencia de Jezabel, pois ela era sua mãe; sofrendo assim toda influencia de Acabe e Jezabel em seu reinado:
V. 6 “…como fizera a casa de Acabe, porque tinha a filha de Acabe por mulher…”
Jeorão era filho de um homem justo, o rei Jeosafá; certamente teve as melhores possibilidades de escolha para sua vida; provavelmente era conhecido em todo o reino, porém, ao escolher uma esposa, uma companheira, uma mulher que lhe ajudasse diante de tamanha responsabilidade que era liderar um império; tamanha responsabilidade era suceder o trono de um rei como Jeosafá, homem que achou graça aos olhos do Senhor, homem que certamente deixou saudades.
Pesquisando sobre a vida de Jeorão, eu esperava uma atitude de mudança, uma atitude de arrependimento, esperava que pelo menos ele escolhesse alguém em sua vida que o influenciasse para o bem; uma mulher sábia que edificasse a sua casa, uma mulher que fosse uma benção para sua vida, que o ajudasse em sua missão como rei; porém quando Jeorão resolve se casar, ele se casa com uma pessoa totalmente influenciada para o mal, ele se casa com a filha de Acabe e Jezabel, duas pessoas desprovidas da graça de Deus, iniciando uma aliança com esta família.
Quantos de nós despresam o ensino sobre o jugo desigual e buscam para sí a companhia de pessoas descomprometidas com Deus. Se empolgam com a aparência, dão prioridade ao seu desejo carnal ou a uma “necessidade” de uma companhia por se sentirem “carentes”, não observam a vontade de Deus, pois seus olhos estão “reluzindo o brilho do amor” e por isso não a enxerga, não estão sensíveis à voz de Deus, pois sua sensibilidade “esta aguçada para o seu amado ou amada”, desprezam a aliança com Deus pois “seu dedo direito já se encontra ocupado”. Esta inobservância da realidade de que não há nem uma parte da luz com as trevas, de que não podemos caminhar por dois caminhos ou coxear por dois pensamentos, resulta em um grande desastre, pois geralmente esta inobservância, afasta o indivíduo de Deus. Não seja inconsequente em seus atos como foi Jeorão, DEIXE SAUDADES!
A mistura de sua maldade com a má influencia de sua mulher, não poderia dar outro resultado a não ser a total decadência em seu reino. Ao em vez de progredir, ele regredia cada dia mais, em cada atitude em cada ação ele desagradava a Deus.
2.3 – Jeorão não aplicou os ensinamentos que havia recebido de seu pai, ele não olhava para os exemplos que ele deixou para si, pois não se importava em perpetuar a aliança com Deus:
V. 6 “…Fez o que era mal aos olhos do Senhor.”
V. 7 ”Contudo o Senhor não quis destruir a casa de Davi, em atenção a aliança que tinha feito com ele…”
Jeorão fez coisas que muitos homens jamais viram, muitos dos seus feitos, os simples jamais sonharão, fez grandes construções que eram visíveis de quaisquer lugares de Judá (V. 11), venceu uma grande batalha contra os edomitas (V. 8, 9 e 10), porém, os seus feitos não seriam bem vistos pelos homens, as suas obras não seriam sonhos para os simples, pois seus feitos eram contrários à vontade de Deus, eram “mal aos olhos do Senhor”!
Jeorão não tinha compromisso com ninguém da parte de Deus, ele não se importava com a aliança que Judá tinha com o Senhor, Jeorão queria fazer a sua história, não queria ouvir de ninguém que “ele teve um bom reinado porque foi filho de Jeosafá”, “porque teve bons ensinamentos”, “porque perpetuou a aliança de Deus com Davi”, não, ele queria ser conhecido pelas suas próprias alianças, pelos seus próprios feitos e isto impediu que ele prosperasse em seu reinado, pois ignorou ao Senhor Deus, não permanecendo na aliança com Ele.
Estranho, não? Alguém que teve em suas mãos o sucesso, alguém que pertencia a uma linhagem privilegiada por ter uma Aliança com O Deus Único, por ter uma promessa de bonança da parte do Divino, decide simplesmente rejeitar Sua Aliança e caminhar em seus próprios caminhos, fazer as suas próprias alianças não atentando para a sabedoria de que “há caminhos que para o homem parece bom, mas o seu fim é a morte”! Assim são milhares de pessoas que rejeitam a Nova Aliança de Deus com os homens, consumada na cruz do calvário. Muitos criam seus próprios caminhos, fazem suas próprias alianças, rejeitando em suas atitudes a Aliança com Deus! A porta da graça ainda esta aberta para todos! O precioso sangue de Jesus foi derramado por todos! E muitos não tem se voltado para isto. Existe uma Nova Aliança de Deus com a humanidade, não seja tolo como Jeorão, viva esta Aliança e seja alguém que DEIXA SAUDADES!
Jeorão sentia-se livre, independente, realizado em sua arrogância, pois abandonou a Deus (V.10) e fez alianças com pessoas cujos caminhos eram tortuosos; e achou que poderia simplesmente desfazer uma aliança feita pelo Eterno.
Porque Jeorão não deixou saudades?
3 – Por causa de sua idolatria
3.1 – Jeorão não apenas rejeitou o Senhor Deus, mas se voltou para os deuses pagãos e preparou seus altares nos montes de Judá:
V. 11 “Ele fez também altos nos montes de Judá…”
Nessa altura Jeorão me parece completamente perdido em sua trajetória; tomou por mulher alguém que o ajudou a se tornar pior do que já era, assassinou seus irmãos e alguns príncipes de Judá, não observou a revolta dos edomitas como um aviso para o arrependimento dos seus maus caminhos; e provavelmente tendo grande aprovação de sua mulher, cometeu tamanha loucura, tamanha irracionalidade, tamanha perdição de sentidos levantando altares a outros deuses.
Jeorão não só rejeitou o Senhor Deus Único, ele teve a insanidade mental, ele teve a demência, ele teve a falta de senso, de O trocar por “outros deuses”, deuses mitológicos, deuses apáticos, deuses mortos, sem vida, feitos pelas mãos ou pelas mentes dos homens.
E quantos que nos dias de hoje tem levantado altares a ídolos ou até mesmo a deuses estranhos! Muitos trocam a presença do Espírito Santo por uma estátua de madeira, gesso, metal ou seja lá do que for; se curvam em atitudes de adoração e usam a desculpa de estarem apenas venerando, caindo no mesmo erro, pois venerar significa também “render culto”, e só o Deus vivo e verdadeiro é dígno de ser cultuádo; outros mudam seu foco do Criador para alguem que tem por muito especial, alguem de muito prestígio, um cantor ou cantora, uma banda favorita, um time de futebol, ou até mesmo um programa de televisão, uma novela, ou melhor dizendo, algumas novelas, novelas depravadas, que não edifica em nada! Passam horas e mais horas adorando seus ídolos e não tem a paciencia e muito menos o desejo de meditar em apenas um só capítulo da Palavra de Deus! Não repita os erros de Jeorão, faça o contrário, destrua esses “altares” e centralize apenas o Senhor em sua vida. DEIXE SAUDADES!
Ele não se satisfez em trocar o Deus Vivo por deuses imaginários, não se satisfez em adorar esses deuses de forma singular, ao olhar o seu redor percebendo que o povo estava voltado para um outro ponto, que o povo estava voltado para o Senhor, ele se inquieta.
3.2 – Jeorão utilizando sua astúcia induz o povo de Jerusalém a idolatria:
V. 11 “… induziu os habitantes de Jerusalém à idolatria…”.
Preciosas pessoas são causas do sucesso de outras; homens verdadeiros são inspirações para a vida de muitos; as palavras dos sábios animam os valentes abatidos; como o brilho do nascer sol varre toda escuridão do continente o mestre clareia seu discípulo; como cada um de nós esperamos levantar do sono a cada manhã o povo deposita a sua confiança, a sua esperança no seu rei.
O que Jeorão tinha por precioso era os seus ideais malignos; o que ele inspirava para o povo era a maldade; a sabedoria estava longe dele, pois era um tolo e levou Judá a perdição; tornou-se mestre em mal influenciar, e com sua mal influencia apagou a lâmpada do povo de Judá; os induziu à idolatria, induziu o povo a prostituir-se com outros deuses, a darem as costas para Senhor.
• Imagino que Jeorão ao olhar e ver o povo prostrado diante de seus altares, festeja o êxito em seu propósito, ele consegue influenciar todo um povo a mudar seu pensamento religioso e demonstra satisfação, pois exercera grande poder de influencia, acreditou que estava com o povo em suas mãos.
3.3 – Alimentando o seu ego, exercendo sua má influencia, Jeorão se satisfaz ao levar o povo de Judá ao completo extravio:
V. 11 “… e fez Judá se extraviar”.
Tudo que Jeorão quis estava feito, ele se sentia livre, um verdadeiro vencedor. Superou todos os desafios (pelo menos até ali); assassinou parentes e não deu em nada, assassinou príncipes e seus guardas não se opuseram contra ele, venceu a batalha contra os edomitas que tentaram lhe tirar do poder, não permaneceu nos caminhos do Senhor, ignorando a Sua aliança; trocou o Senhor pelos baalins, em fim, Jeorão acreditava que sua vida era um sucesso.
Bem, são muitas as pessoas que dão as costas para Deus, seguem seus próprios caminhos. No início de 2007 estimava-se 6,6 bilhões de pessoas em todo mundo, dentre esses, 11% se diziam evangélicos. Então 89% da população mundial viviam em caminhos diferentes, provavelmente longes de Deus. O Senhor poderia destruí-los, mas “sua misericórdia se renova a cada manhã”; a porta da graça ainda esta aberta, eles podem se arrepender de seus maus caminhos e voltar-se para Deus. Nestes casos a questão é individual, sem muitas repercussões; não é todo dia que vemos alguém na tv se opondo a Deus tentando ridicularizar seu caminho, trocando Deus por seres imaginários, mitológicos e induzindo às pessoas a fazerem o mesmo. Os que vimos ficaram na história e tiveram sua recompensa:
- • JOHN LENNON:
Alguns anos depois de dar uma entrevista a uma revista americana, disse:
“O Cristianismo vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo.” (1966).
Lennon recebeu cinco tiros de seu próprio fã.
- TANCREDO NEVES:
Na ocasião da campanha presidencial, disse:
“Se eu obtiver mais de 500 votos do meu partido (PDS), nem Deus me tira da Presidência da República”.
Os votos ele conseguiu, mas o trono lhe foi tirado um dia antes de tomar posse.
- BRIZOLA:
No ano de 1990, quando houve uma outra Campanha Presidencial, disse:
“Eu aceito até o apoio do demônio para me tornar Presidente”.
A campanha, quando acabou, apontou o Collor como Presidente e não mostrou Brizola nem em segundo lugar.
- CAZUZA:
Em um show no Canecão (Rio de Janeiro), deu um trago em um Cigarro de Maconha e soltou a fumaça para cima e disse:
“Deus essa é para você”!
Nem precisa falar em qual situação morreu esse homem.
- O CAPITÃO DO NAVIO TITANIC:
Na ocasião em que foi construído, apontaram-no como o maior navio da época. No dia de entrar em alto-mar, uma repórter fez a seguinte pergunta para o capitão: “Senhor capitão, o que tem a dizer para a imprensa concernente a segurança deste navio?” O capitão, com um tom irônico, disse:
“Nem Deus afunda este navio!”.
O resultado foi o maior naufrágio da história.
- MARILYN MONROE:
Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show. Ele, um pregador do evangelho, na época havia sido mandado pelo Espírito Santo àquele lugar, para pregar à Marilyn. Porém ela, depois de ouvir a mensagem do evangelho, disse:
“Não preciso do seu Jesus.”
Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.
- BON SCOTE: (Ex-Vocalista do conjunto AC/DC.)
Cantava no ano de 1979 uma música com a seguinte frase:
Don´t stop me, I´m going down all the way, wow the high way to hell” Tradução: “Não me impeça, vou seguir o caminho até o fim, na auto-estrada para o Inferno”.
No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scote foi encontrado morto, asfixiado pelo próprio vômito.
Pior do que esses fez Jeorão, pois a esses não vimos seguidores, mas Jeorão arrebanhou todo o povo de Judá, fazendo-os extraviar-se.
A recompensa de Jeorão não foi melhor do que a desses. Ele não apenas morreu tragicamente, em grande agonia por causa de uma terrível doença da parte de Deus; ao contrario dos homens da nossa época, ele morreu também das mentes das pessoas. O povo não lhe prestou honras em seu velório como era de costume aos reis, muito menos o enterraram entre eles.
Por esses fatos Jeorão foi o único rei relatado na bíblia que não deixou saudades, teve melhores oportunidades de vida, trilhou por caminhos que pensava ser bom, mas o levou a morte, ao esquecimento. Pelo que percebemos, se alguém naquela época se lembrasse de Jeorão era com grande terror e repugnância.
Portanto, não caminhe por esses caminhos, faça o contrario e certamente deixarás saudades por onde passares. Deus te abençoe. Amém.
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Sempre deixamos saudades daqueles que nos ama