Meus amigos,
percebo que, o que se tem entendido (e difundido) sobre justiça na sociedade, parece ser um equívoco, pois, pelo que me parece, a prática da justiça no âmbito do estado, nada mais é do que a aplicação da lei (do país). E nem tudo que é lei, é justo, porém, tudo que é justo, é de fato justo e deveria ser lei. Confesso que não ignoraria a máxima Kantiana [que diz: “Age de tal modo que a máxima de tua ação possa sempre valer como princípio universal de conduta.”], se não conhecesse a Ética Cristã. [. Aliás, quem sabe ao certo se o Immanuel Kant não chegou a esta conclusão após ter conhecido a Ética Cristã; após ter compreendido a frase: “façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas” (Jesus Cristo – Mateus 7:12)?] Conhecendo-a (dentre outras), não vejo nenhuma outra melhor para utilizarmos como parâmetro, para a definição de justiça. Sob o ponto de vista prático, Ética é o conjunto de preceitos e valores que regem uma sociedade…
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Por Erick Lopes da Silva
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Graça e paz, Pr. Erick!
O título do seu texto é intrigante e polêmico por se reportar à origem. É verdade que temos alguns dispositivos legais que não estão revestidos de justiça, mas caso a maioria dos legisladores tivessem ética cristã mudaria essa realidade? Vou mais além, se 100% dos legisladores fossem dotados dessa ética resolveria o problema? Creio que não.
É certo que ocorreriam mudanças significativas, mas ainda assim a injustiça iria permanecer porque só há um justo: o Senhor. E o Senhor foi o rei do seu povo no antigo testamento, mas o seu povo o rejeitou e escolheu um homem para ser o seu rei. Fazendo um comparativo com a política moderna vejo que o Senhor era o presidente e legislador justo, mas o povo clamou por seu “impeachment” para ocupar o lugar dele.
Pra mim, a origem da injustiça nasceu naquele momento. E daí por diante todos conhecem a história: reinos caíram; outros se levantaram; mas não teve um cidadão que orasse a Deus pedindo perdão pelos atos dos seus antepassados, que se abdicasse do seu trono para entregá-lo ao Senhor, clamando-o para que voltasse a ser o presidente e legislador justo como fora desde o início.
Como os judeus queriam ser iguais as outras nações, assim foi feita a vontade deles e desde então as coisas só desandaram. Se analisarmos os países desenvolvidos vamos constatar o baixíssimo índice de criminalidade, porém há injustiças de outra parte a exemplo da legalidade do aborto, eutanásia, pena de morte, dentre outras aberrações jurídicas.
Creio que a ética cristã no corpo a corpo surtirá muito mais resultado que na casa legislativa. Não é a toa que para a criminologia a igreja é de grande importância no processo informal de controle social. Além disso, se toda a sociedade ou a maioria dela carregasse a ética cristã forçaríamos o legislador a fazer boas leis, até porque são os comportamentos repetitivos da sociedade que geram padrões de comportamentos e por meio destes padrões que a Casa Legislativa utiliza-se para legislar.
Como eu disse no início, o título é intrigante e polêmico. Mas, prossigamos a nossa caminhada até aquele grande dia quando então veremos e viveremos a justiça plena, incorruptível, para todo sempre. Amém!
Deus continue derramando graça e sabedoria sobre a tua família.
Forte abraço.
Rabib Nassif