Um dia desses alguém (não cristão) me disse que não conseguia me enxergar como pastor. Perguntei porque, ela justificou dizendo que a imagem que tinha de um pastor [evangélico] era um homem vestido de terno e gravata com um ar arrogante incapaz de conviver entre as pessoas. Muito surpreso, expliquei que esta não era a verdadeira imagem de um pastor. Pois o pastor (deve) refleti(r) o máximo possível à imagem de Jesus, e Jesus não tinha esse estereótipo, Jesus era um homem que convivia entre o povo, independente da classe social. Ele não hesitava em abraçar alguém, estivesse este alguém sujo ou limpo, doente ou são, ou seja lá como. Jesus era capaz de se sentar no chão e comer com as mãos, acompanhando quem tinha este costume; ou se sentar ao redor duma mesa e utilizar todos os diversos pratos e talheres que normatiza a etiqueta. Essa é a verdadeira imagem de um pastor, um homem humilde, um homem humano, que compreende e transmite a vontade de Deus para a humanidade, e isto não é feito só de palavras, mas principalmente de vivencia, pois as palavras só são complemento do que pela sua vida e comportamento se exalam, por isso, busca a cada dia se comportar como Jesus, vivendo o seu maior discurso de vida e para a vida: o viver em Cristo.
Se algum pastor não reflete a imagem de Jesus, e consequentemente projeta na mente das pessoas este estereótipo arrogante, ele sim deve ser questionado e não quem vive o contrario deste comportamento, que não é cristão.
Obs.: É importante entender que, o que digo não tem haver com o terno e gravata ou camisa de gola polo ou careca, e sim com a postura diante das pessoas. Ser humilde não é ser maltrapilho.